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A Revoada dos Guarás

A Revoada dos Guarás é uma das atrações mais impressionantes da região do Delta do Parnaíba e da tão falada Rota das Emoções.  Marcada por uma grande e surpreendente concentração de Guarás, o Delta do Parnaíba é o palco deste espetáculo protagonizado pelo Guará, também conhecido como íbis-escarlate, Guará Pitanga, Guará Rubro e Guará vermelho.

O sobrevoo destes pássaros é um dos fenômenos mais admiráveis do mundo, marcado pelo lindo momento em que o céu se tinge de vermelho, cor das penas dos Guarás. Uma curiosidade: A coloração de destaque desses pássaros se deve a sua fonte de alimentação, o Caranguejo, que possui um pigmento responsável por tingir as penas dos Guarás.

Localizado na Ilha Grande, o Porto dos Tatus fica a 11 quilômetros de Paranaíba e é muito movimentado, apresentando-se também como uma atração à parte. Além de ser um dos pontos iniciais do passeio, o Porto dos Tatus é a principal opção para quem quer conhecer outras ilhas no Delta do Paranaíba.

Passeio de UTV nos Lençóis Piauienses

Passeio de média duração para conhecer Dunas que se estende da Lagoa do Portinho até as Dunas do coqueiro , Por do Sol; Iremos cruzar por trilhas, subir e descer dunas com muita emoção , conhecer locais surpreendentes, finalizando com um banho de lagoa do Portinho local acessado somente por quadriciclos ou 4×4, bem tranquilo e refrescante.

Artesanato, bares e restaurante

Junto com a praia Pedra do Sal e a Catedral de Nossa Senhora da Graça, um outro lugar de imensurável valor turístico, cultural e histórico em Parnaíba é o Porto das Barcas.

Ele fica localizado às margens do rio Igaraçu, bem na ponte Simplício Dias, a que justamente liga o continente à Ilha Grande de Santa Isabel.

Para que você inicie sua jornada e já chegue lá por dentro de tudo, o Conheça o Piauí mostra agora a história de formação e o que encontrar no Porto das Barcas.
 

O processo de formação do Porto das Barcas se iniciou ainda no século XVIII. Em 1758, no local que é hoje o Porto, funcionou uma Charqueada, que era de propriedade do português Domingos Dias da Silva. Lembram dele? É aquele que também está ligado à construção da Catedral de Nossa Senhora da Graça.

Esse português, junto com seus companheiros, iniciou na época atividades agrícolas e comerciais. Eram por meio de navios de propriedade de Domingos, que se fazia a importação e exportação com outros estados e ainda com outros países, como Portugal e Espanha.

Todo esse processo comercial se expandiu bastante e rapidamente fazendo com que o local da Charqueada passasse a se chamar de Porto das Barcas, já no século XIX.

Mas foi no início do século XX que o esse porto começou, de fato, a ganhar sua forma, com a construção de grandes armazéns para estocar mercadorias. Elas eram exportadas para países como Portugal, Espanha, Inglaterra e Alemanha.

Ao longo dos anos o comércio no local foi se intensificando, alcançando mercados e sendo cada vez mais próspero. No entanto, em 1940, começou o declínio, devido à uma crise econômica internacional. 

Com isso, Parnaíba perdeu mercado e o Porto das Barcas deixou de ter sua função como porto e passou a ser muito mais, uma identidade sociocultural de Parnaíba.  

Museu do Mar

Inaugurado no dia 2 de julho deste ano, o Museu do Mar do Delta do Parnaíba “Seu João Claudino”, já é considerado o maior museu do Piauí. A instituição fica localizada no Porto das Barcas, em Parnaíba, e apresenta ao público um acervo baseado em pesquisas sobre a região.

 

História do Porto das Barcas – casa do Museu

O Museu do Mar foi inaugurado como parte do projeto de revitalização do Complexo Turístico do Porto das Barcas, a maior obra de revitalização do patrimônio histórico piauiense, com 10 mil metros de construção recuperados, desde a estrutura, cobertura, pavimentação, esquadrias, pintura e instalações. Para que você fique por dentro, vamos te contar um pouco da história desse importante espaço de Parnaíba.

Localizado às margens do Rio Igaraçu, à direita da ponte que liga Parnaíba à Ilha Grande de Santa Isabel, o conjunto arquitetônico do Porto das Barcas é um importante complexo de edificações do século XIX, remanescentes de uma época áurea do desenvolvimento comercial do Piauí.

Tombado pelo IPHAN, os 200.000m² do complexo abrigam galpões, prédios de alfândega, cais, pátios, velho dique, becos, vielas e armazéns. E foi em um desses armazéns portuários que o Museu do Mar foi construído.

Acervo – o que encontro no Museu do Mar?

Com projeto criado pelo arquiteto e professor Paulo Vasconcelos, o Museu do Mar já é considerado o maior de todo o estado do Piauí. São inúmeras peças que remetem à cultura e biodiversidade regional, dentre elas uma ossada de um peixe-boi, um esqueleto de baleia cachalote de 16 metros de extensão e barcos em tamanho real. Além de galerias, teatro, biblioteca, salas laboratório de teatro/audiovisual, café e um Parque das Ruínas.

O acervo do Museu está dividido em três seções.

  • 1ª seção – O Homem do Delta do Parnaíba

Leva em consideração a etnografia, o homem do Delta e a sua relação com as atividades pesqueiras e de sobrevivência, bem como seus costumes e crenças. Esta seção é subdividida em 11 setores, são eles:

Pesca no mar; Pesca no rio; Pesca de crustáceos; Marisqueiras; Catadores de caranguejos; Mestres estaleiros; Rancho do Mar; Artesãs; Curumins; Rendeiras; Fé e religiosidade.

  • 2ª seção – História Natural (dedicada à natureza do Delta do Parnaíba)

Nesta seção são tratadas as questões ambientais e é nesse espaço que estão os esqueletos de um boto cinza, de um peixe-boi e de uma baleia, além de réplicas desses e de outros animais.

Também há uma maquete dedicada ao Delta, que mostra as inúmeras ilhas, igarapés, biomas etc. O fundo do mar e as espécies que vivem nesse ambiente também são retratados numa maquete. É subdividida nos seguintes setores:

Proteção ambiental; Rio Parnaíba; Biomas; Praias; Vilas e Cidades; Répteis; Aves; Mamíferos; Fauna marinha; Baleias; Golfinhos; Peixe-boi.

  • 3ª seção – Navegando no Delta do Parnaíba

Espaço dedicado à tecnologia náutica e sua evolução ao longo dos anos. Por lá,  o visitante encontra 11 embarcações de vários tipos e tamanhos. Além de três setores dedicados às peças náuticas, relacionadas à segurança e comando das embarcações.

E não para por aí, na terceira seção ainda existe uma linha do tempo – Navegando no tempo – que mostra a história de Parnaíba e sua relação com o mar, dividida em 33 partes.  Nesta seção também há um espaço dedicado à Marinha do Brasil e outra aos estaleiros. Já no pátio do Museu, o visitante vai encontrar duas embarcações em tamanho real, que chegam a quase 20m de comprimento. Na parte de dentro do Museu você pode conferir embarcações em tamanhos menores.

  • Galerias

Como mencionado, o Museu do Mar possui duas galerias de arte para exposições temporárias (3 meses), que receberam inicialmente a exposição do artista plástico parnaibano Paulo Gaspar – com 17 telas de grande porte e a exposição do fotógrafo Gelson Catatau. Ambas as mostras levam ao público a temática do homem e do cotidiano do Delta do Parnaíba. Além de inaugurar a galeria com a exposição “Remares”, as fotos de Gelson Catatau também compõem a sala do “O Homem do Delta”. Para o fotógrafo, o Museu do Mar do Delta do Parnaíba é um símbolo importante para a história do estado, além de um marco para a cidade:

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